Alzheimer-tudo-o-que-voce-precisa-saber-1664373184

Tudo o que Você Precisa Saber Sobre Alzheimer

por | 01/08/2022

O que é Alzheimer?

O Alzheimer é um dos mais de 60 tipos de doenças neurológicas, que podem ser definidas como doenças degenerativas, ou seja, um processo progressivo de perda das funções cerebrais mais nobres, como memória, comportamento, linguagem, atenção, capacidade de planejamento, representando um declínio do estado geral de uma pessoa em relação a um estado anterior e influenciando seu desempenho para as atividades de vida diária (autocuidado, continência, transferências e alimentação).
O cérebro de um paciente com uma doença neurológica, como a de Alzheimer, sofre um processo degenerativo, progressivo e irreversível, com morte de neurônios localizados, principalmente, em regiões específicas do cérebro, responsáveis pela memória e outras funções cognitivas. As conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem, eventualmente, destruindo a memória e outras funções mentais importantes.
No cérebro com Alzheimer, o córtex encolhe, danificando as regiões envolvidas com os pensamentos, planos e lembranças. Esse encolhimento é, principalmente, grave no hipocampo, uma região do córtex que exerce papel importante na formação de novas lembranças. Além disso, os ventrículos (espaços preenchidos por fluido dentro do cérebro) ficam maiores. Por isso, o Alzheimer é considerado uma doença neurológica mais agressiva e precisa de um tratamento adequado. O Instituto Neurológico no Espírito Santo te explica melhor.

Fases do Alzheimer

A doença neurológica se divide em 3 fases, desde um estágio inicial, de menor dependência, até o estágio avançado, em que a dependência é total.
Estágio inicial
A primeira fase dura, aproximadamente, de 2 a 3 anos, com a presença de sintomas vagos e difusos, instalação lenta, onde a principal característica é a memória alterada. O paciente nessa fase também pode apresentar desorientação, alterações da linguagem, aprendizado, concentração e crítica comprometida.
Estágio intermediário
Já a segunda fase, que é a intermediária, dura, aproximadamente, de 3 a 5 anos, também é progressiva e lenta, com maior deterioração de memória e sintomas mais pronunciados. Acompanham alterações no cálculo, julgamento, planejamento e abstração. As emoções, personalidade e comportamento social também podem ficar progressivamente alterados. Já com o avanço desta fase, ocorrem alterações de postura, marcha e tônus muscular.
Estágio avançado
A última fase da doença neurológica, a grave, tem uma duração variável, pois existem mais recursos para o tratamento das complicações da doença (infecções, desidratação e lesões de pele) e os indivíduos podem viver muitos anos nesta fase. As funções do organismo já se encontram mais gravemente comprometidas. A fala já está prejudicada. Mais comumente se observa incontinência urinária e fecal.
Podem aparecer sintomas e sinais neurológicos grosseiros: rigidez, convulsões, tremores e movimentos involuntários. Esta fase evolui até o estado total vegetativo, culminando na morte.

Qual é a Causa do Alzheimer?

Não se conhece a causa específica da doença neurológica de Alzheimer. Parece haver certa predisposição genética para seu aparecimento. Nesses casos, ela pode desenvolver-se precocemente, por volta dos 50 anos.
Pesquisadores levantam a hipótese de que algum vírus e a deficiência de certas enzimas e proteínas estejam envolvidos na etiologia da doença. Outros especulam que a exposição ao alumínio e seu depósito no cérebro possam contribuir para a instalação do quadro, mas não foi estabelecida nenhuma relação segura de causa e efeito a respeito disso.

Diagnósticos e Exames

O diagnóstico da doença neurológica de Alzheimer é clínico, ou seja, é realizado através de uma consulta médica em um Instituto Neurológico no Espírito Santo, onde o profissional faz uma anamnese com o paciente e também com os pacientes e seus familiares para entender todas as características das queixas e realizar o diagnóstico.
Através da história, exame físico e aplicação de testes específicos de avaliação das funções cerebrais, o médico faz a hipótese e diagnóstico da doença. Manter suas consultas de rotina em dia para avaliação dos exames necessários é essencial.
Após a consulta, normalmente são realizados exames de sangue e imagem, que podem ser desde uma tomografia ou ressonância magnética de crânio, até exames mais específicos.
Normalmente, esses exames são solicitados para que o médico possa excluir a presença de alguma outra doença que possa causar queixas parecidas com as da doença de Alzheimer, assim como, também avaliar nos exames de imagem e alterações que possam sugerir a doença, como atrofia em regiões específicas do cérebro, não de forma a realizar o diagnóstico, mas de contribuir para esse diagnóstico.
Punção de líquor
Existem exames específicos, feitos no Instituto Neurológico no Espírito Santo, que podem auxiliar no diagnóstico confirmatório da doença neurológica.
São biomarcadores coletados através da punção de líquor e têm um papel muito importante nos casos duvidosos de comportamento menos típico ou de aparecimento precoce.
A análise dos biomarcadores deve sempre ser realizada em associação com a história clínica, com a avaliação neuropsicológica e exames de imagem.
Exame de sangue
O primeiro exame de sangue para avaliar o risco de Alzheimer chegou ao Brasil recentemente. Recomendado para pessoas com comprometimento cognitivo leve e demência, o exame busca quantificar a proteína beta amiloide 42 e 40, cuja relação está diminuída na doença de Alzheimer.
O procedimento é realizado por punção venosa, ou seja, por uma coleta de sangue simples, que pode ser realizada em laboratório. Por isso, tem sido considerado um exame para avaliação do risco de Alzheimer menos desconfortável e mais acessível.
A avaliação de risco de Alzheimer pode ajudar a identificar pessoas aptas ao tratamento precoce com anticorpos, que visa frear a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida.
Vale ressaltar que nenhum biomarcador é capaz de, isoladamente, diagnosticar de forma acurada a doença de Alzheimer. Entretanto, a combinação de biomarcadores, exames de neuroimagem e um bom exame clínico, permite aumentar a acurácia diagnóstica, com sensibilidade e especificidade adequadas para a discriminação de demência relacionada à doença de Alzheimer.
Tratamento para Alzheimer
O tratamento para o Alzheimer é feito para controlar os sintomas e retardar o agravamento da degeneração cerebral provocada pela doença e este, inclui o uso de remédios indicados por neurologista ou psiquiatra, como: Donepezila, Rivastigmina ou Memantina. Além do uso de remédios, é importante fazer terapias que melhorem a mobilidade, como terapia ocupacional, fisioterapia e atividades físicas. Além disso, uma alimentação equilibrada e rica em vitamina C, E e ômega 3, ajudam a melhorar a saúde mental, já que têm ação antioxidante e protetora cerebral.
É importante que o tratamento para Alzheimer seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, como no Instituto Neurológico no Espírito Santo. Inest é um instituto sério e comprometido com você e sua saúde, proporcionando a confiabilidade e o conforto que você precisa para cuidar do seu bem mais precioso: a sua saúde! Entre em contato e agende seu horário, será um prazer recebê-lo.

Outras Postagens

Existe prevenção contra doenças neurológicas?

Existe prevenção contra doenças neurológicas?

Saiba O Que São Doenças Neurológicas Doenças neurológicas são um conjunto de patologias que afetam o sistema nervoso central e periférico. Estas podem ser classificadas como degenerativas, genéticas, inflamatórias, infecciosas ou traumáticas, entre outras. Alguns...

ler mais
Saúde Mental E Bem-Estar: Como Promover

Saúde Mental E Bem-Estar: Como Promover

Saiba A Importância Da Saúde Mental E Do Bem-Estar A saúde mental e o bem-estar são fundamentais para a qualidade de vida de qualquer pessoa. Uma boa saúde mental permite lidar com as emoções, pensamentos e situações da vida de forma equilibrada e saudável. Por isso,...

ler mais
Conheça 6 Doenças Neurológicas Degenerativas

Conheça 6 Doenças Neurológicas Degenerativas

O Que é Doença Neurológicas Degenerativas? As doenças neurológicas degenerativas são um conjunto de enfermidades que afetam o sistema nervoso, resultando na degeneração progressiva das células nervosas. Essas doenças são caracterizadas por um lento e gradual declínio...

ler mais