O que é a Neurologia?
A Medicina divide-se em diversas áreas ou campos, até mesmo por conta da complexidade do corpo humano. Sendo assim, é necessário que os médicos tenham uma especialidade para dominar o seu campo de atuação. A mente humana, notadamente, sempre foi motivo de reflexão, desde a Antiguidade.
Naquele período, devido à insuficiência instrumental e à incipiência de conhecimentos sobre anatomia, os estudos centravam-se em questões mais filosóficas. Daí, então, foi cunhada a célebre frase: “mens sana in corpore sano”, que significa “mente sã corpo são”.
Foi apenas a partir do século XVIII, com o advento da Psicanálise, da Psiquiatria e, posteriormente, da Neurologia que se desenvolveram estudos mais aprofundados sobre a mente humana e sobre as atividades cerebrais. A Neurologia, mais especificamente, enquanto área do conhecimento, existe desde a segunda metade do século XIX. À época, o médico francês Jean-Martin Charcot foi o responsável por implementar essa especialidade na grade curricular dos cursos de medicina.
A Neurologia, debruça-se sobre o estudo, o diagnóstico e, por conseguinte, o tratamento de condições que afetam o Sistema Nervoso Central, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal, e o Sistema Nervoso Periférico, composto pelos nervos e pelos gânglios nervosos. Ela pode, ainda, atuar conjuntamente com a Neurocirurgia quando se demanda intervenção cirúrgica.
Nesse sentido, é importante salientar a importância da Neurologia, uma vez que condições neurológicas adversas prejudicam o dia a dia do paciente e, em alguns casos, provocam risco de óbito. No entanto, é comum alguns indicativos de doenças neurológicas, a exemplo de enxaquecas, vômitos, esquecimentos, entre outros, serem vistos como ocorrências banais, que não requerem preocupação.
Por isso, sempre que determinado sintoma for persistente e manifestar-se em nível elevado, deve-se buscar o profissional capacitado para que seja possível efetuar o diagnóstico e o tratamento no tempo adequado.
Para que você entenda um pouco mais sobre a atuação de um neurologista, o INEST – Instituto Neurológico do Espírito Santo preparou este blog. Então, se você quer saber mais sobre doenças neurológicas, acompanhe a leitura!
O que são Doenças Neurológicas?
Aneurisma
Um aneurisma decorre da obstrução, parcial ou total, dos vasos sanguíneos. Quando se manifesta, pode ocasionar uma hemorragia ou um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, inclusive, levar o paciente a óbito.
As condições que propiciam o surgimento de um aneurisma são hipertensão, quando não tratada adequadamente, tabagismo e, até mesmo, alguns traumas advindos de golpes ou pancadas.
Normalmente, os sintomas de aneurisma são perceptíveis quando já houve o rompimento do vaso. Neste caso, podem ocorrer: dores de cabeça, desmaios, vômitos, perda da mobilidade, entre outros.
Tumores
Um tumor consiste no crescimento anormal e inesperado de determinadas células do corpo. Esse acúmulo de tecido, advindo do crescimento anormal das células, pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso).
No caso dos tumores benignos, o crescimento das células é lento e limitado, já nos malignos, por outro lado, esse crescimento é acelerado e pode, rapidamente, acometer o funcionamento correto de alguns sistemas do corpo humano. É importante, ainda, lembrar que a esfera de atuação da Neurologia engloba, exclusivamente, a identificação de tumores presentes no cérebro e na medula espinhal, e não em outras partes do corpo.
O diagnóstico também pode ser efetuado em conjunto com um oncologista quando há suspeita de câncer. Além disso, a atuação cirúrgica, no caso de extração desses tumores, é feita pelo neurocirurgião. Mas é válido ressaltar que nem todo tumor é operável. Alguns podem ser tratados com quimioterapia ou radioterapia e outros, infelizmente, sequer são operáveis.
Os indicativos de tumores, em especial os cancerígenos, são: presença de protuberâncias e inchaços em determinadas regiões do corpo, perda de energia e cansaço excessivo, febre, vômitos, sangramentos recorrentes, entre outros.
Mal de Parkinson
Em 1817, o médico inglês James Parkinson publicou um ensaio no qual versava sobre uma condição denominada “paralisia de agitação” ou “paralisia agitante”. A partir da observação de sinais clínicos, essa condição neurológica ganhou notoriedade e, depois, foi reconhecida como doença.
O Mal de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa que afeta os movimentos do indivíduo. Também conhecido como Doença de Parkinson, ocorre quando há uma queda significativa na produção de dopamina, assim, o transporte dos impulsos nervosos responsáveis pela movimentação fica prejudicado.
A comorbidade afeta, majoritariamente, indivíduos em idade avançada e, conforme a condição evolui, o paciente perde a autonomia, uma vez que já não consegue desempenhar suas ações cotidianas adequadamente. Os sintomas comuns são: perda de mobilidade em algum membro, tremedeiras, confusão mental, dificuldade de realizar movimentos precisos, lentidão nos reflexos musculares, entre outros.
Não há, ainda, cura para o Mal de Parkinson, no entanto, existem fármacos que conseguem minimizar a evolução da doença, tornando seus sinais mais brandos.
Mal de Alzheimer
O Mal de Alzheimer foi descrito, inicialmente, pelo médico Alois Alzheimer. A constatação veio após a análise do cérebro de uma paciente que veio a óbito, mesmo, aparentemente, estando saudável.
As únicas anormalidades apresentadas por ela, enquanto ainda estava viva, eram perda de memória, desorientação e dificuldades na fala. Na autópsia, Alois Alzheimer examinou seu cérebro e descobriu lesões que, posteriormente, seriam tidas pela medicina como características da Doença de Alzheimer.
Trata-se, então, de um transtorno neurodegenerativo decorrente da insuficiência no processamento de certas proteínas do Sistema Nervoso Central. Essa debilidade provoca a perda de neurônios em regiões específicas do cérebro, como o hipocampo, responsável pela memória, e o córtex, responsável pela linguagem e pelo raciocínio.
Não se conhece a causa exata desta doença neurológica, no entanto, a hipótese mais propícia é a da predisposição genética. Os sinais desta condição são: perda de memória recorrente, dificuldade de processar e compreender informações complexas, debilidade na linguagem, entre outros.
O Mal de Alzheimer não tem cura, assim como o Mal de Parkinson. Há, apenas, intervenção medicamentosa para amenizar os sintomas.
Instituto Neurológico do Espírito Santo
Você pôde observar, no decorrer da leitura, que existem diversas condições neurológicas adversas, as quais, quando se manifestam, requerem acompanhamento com um neurologista.
Há, também, outras doenças neurológicas que, igualmente, demandam diagnóstico adequado e tratamento propício. Por isso, ressalta-se a importância do médico neurologista, afinal, mente sã, corpo são, certo?
Sobretudo nos dias atuais, em que as pessoas têm cada vez menos tempo para suas tarefas cotidianas e vivem sempre sobrecarregadas, é importante cuidar da saúde como um todo e não negligenciar alguns sintomas que podem ser indicativos de doenças neurológicas.
O Inest – Instituto Neurológico do Espírito Santo é referência na Grande Vitória em Neurologia e Neurocirurgia. Contamos com equipe especializada e capacitada para atuar no diagnóstico e no tratamento de condições neurológicas, seja por via cirúrgica ou não. Nossa premissa é valorizar o bem-estar dos nossos pacientes e promover atendimento de excelência. Agende sua consulta!