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Sono Excessivo | Dormir Demais é Normal?

por | 15/11/2022

Sono Excessivo e Fadiga: Qual é a diferença?

Dormir demais é normal? Até que ponto o sono excessivo pode ser considerado normal? O Inest, Instituto Neurológico no ES tira suas dúvidas sobre esse assunto!

Na sociedade atual, nossas vidas estão cada vez mais aceleradas e cheias de compromissos e responsabilidades. Em decorrência disso, o sentimento de cansaço é algo cada vez mais relatado pela população. Entretanto, essa fadiga gerada pelo ritmo acelerado da vida é diferente do sono excessivo e dos sintomas que ele pode desencadear, que podem inclusive estar relacionados com doenças neurológicas. Entenda as diferenças!

O sono excessivo, ou a sonolência excessiva diurna (SED), ou hipersonia é caracterizada por uma incapacidade de se manter acordado e ativo durante grandes períodos do dia. Dessa forma, a intensidade é muito maior do que acontece com a simples fadiga. Nesses casos, a pessoa não consegue controlar o sono de forma alguma, o que acaba resultando em lapsos de sono que não são intencionais. 

Os principais sintomas do sono excessivo (SED) são os lapsos involuntários de sono, amnésia e comportamentos automáticos, mas em suas formas leves também pode gerar apenas uma distração ou sonolência intensa. Outros sintomas estão relacionados com a perda da capacidade de concentração, irritabilidade e uma piora geral na qualidade de vida, principalmente pela frustração que o sentimento constante de cansaço pode gerar. A condição de sono excessivo pode gerar problemas sérios como acidentes de trânsito e de trabalho, além de oportunizar julgamentos como a pessoa ser considerada preguiçosa ou estar sempre indisposta.

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A dificuldade no diagnóstico é justamente nas formas leves, em que pode ser confundida com um cansaço/fadiga. Entretanto, o alerta deve estar presente quando os sintomas persistirem por mais de três meses, sendo importante uma avaliação com especialistas, que você encontra no Instituto Neurológico no ES. Lembrando que, seja nas formas mais leves ou nas formas mais intensas, o sono excessivo (SED) é uma queixa de cerca de 10 a 25% da população, um número bem significativo. 

O sono excessivo também pode estar relacionado a outros distúrbios do sono, como insônia e apneia. Mas, nesses casos, o sono excessivo diurno ocorre em decorrência de uma noite mal dormida, não sendo um fato isolado, mas ainda assim é importante procurar um especialista para lidar com essa causa. Quando se trata da sonolência excessiva diurna (SED), é importante investigar para descobrir se está associada com doenças neurológicas e investigar o que pode estar causando. Continue a leitura que o Inest, Instituto Neurológico no ES, vai te apresentar o que pode estar associado ao sono excessivo.

Doenças Neurológicas que Podem Estar Associadas ao Sono Excessivo

Os distúrbios do sono, e a SED, podem ser indicadores de doenças neurológicas de acordo com a Sociedade Européia de Neurologia. Estudos descobriram conexões entre a fase REM (Rapid Eye Movement) do sono e a doença de Parkinson, demência de corpos de Lewy e atrofia de múltiplos sistemas. Ademais, quando se trata do sono excessivo, pode ser indício de acidente vascular cerebral, esclerose múltipla ou narcolepsia.

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Além disso, é importante atentar para a qualidade do sono, visto que o sono desempenha um importante papel na reparação do cérebro em casos de acidente vascular cerebral, por exemplo. 

Quando se trata do sono excessivo (SED), quais são as principais causas?

  1. Hipersonias primárias de origem central: relacionada a condições como a narcolepsia e a hipersonia idiopática. 
  2. Hipersonias secundárias: distúrbios respiratórios, privação de sono, distúrbios no ciclo circadiano e outros distúrbios do movimento relacionados ao sono. 
  3. Condições médicas e/ou psiquiátricas: relacionada com a depressão ou efeito colateral de medicamentos, doenças neurodegenerativas e etc.

Lembrando que distúrbios do sono podem levar ao sono excessivo, sendo a principal causa entre os pacientes que se queixam de SED. As principais causas são a apneia do sono e a síndrome das pernas inquietas, pois esses dois casos afetam muito a qualidade do sono e geram o sono excessivo diurno posterior. Doenças clínicas também podem piorar o sono excessivo, como o caso do hipotireoidismo que gera o ganho de peso e pode ocasionar apneia do sono. 

Causas clínicas que podem agravar o sono excessivo: anemia, doença de Parkinson, tumores, hipotireoidismo, insuficiência renal, fibromialgia e etc. 

Causas psiquiátricas que podem agravar o sono excessivo: depressão, ansiedade, distúrbios de humor. 

Essas condições podem tanto ser causadoras como agravar o quadro do paciente com sono excessivo (SED), dependendo do caso. Por exemplo, a depressão pode ocasionar a SED ou a SED pode gerar depressão devido às consequências como diminuição da funcionalidade. 

Uso de medicamentos e sono excessivo: é de conhecimento geral que a sonolência é um dos efeitos colaterais de muitos medicamentos, sendo essa uma das causas principais da SED. Entretanto, a retirada desses medicamentos deve ser avaliada com base no quadro clínico do paciente por um médico especialista. No Inest, Instituto Neurológico no ES, avaliamos os riscos e os benefícios em cada caso, para segurança do paciente e efetividade do tratamento. Vale ressaltar que o ajuste de medicamentos, principalmente aqueles utilizados para tratamento psiquiátrico, deve ser feito com muita cautela. 

Além disso, é importante atentar para a relação do sono excessivo com o uso de drogas lícitas e ilícitas, como álcool, maconha, sedativos, hipnóticos, antialérgicos, antidepressivos, anticonvulsivantes, e etc. 

Sono excessivo de origem central: apesar de ser a forma mais rara, pode estar relacionada com doenças neurológicas, e vir acompanhado de sintomas como cataplexia e hiperfagia. Nesses casos, as causas principais são:

  • Narcolepsia
  • Síndrome Kleine-Levin
  • Hipersonolência Idiopática.

Como exemplo, vamos falar da narcolepsia, um distúrbio raro de sono. A pessoa com narcolepsia sente sono excessivo durante o dia mesmo após uma boa noite de sono. Isso acontece devido a uma alteração no equilíbrio de substâncias químicas cerebrais. O sono é incomum, intenso, gerando cochilos que podem ocorrer no meio da rotina de forma abrupta, mesmo durante refeições, conversas ou enquanto se está dirigindo. 

Você sente algum desses sintomas? Nós da Inest, Instituto Neurológico no ES, estamos aqui para te ajudar com um time de especialistas no assunto!

Você Sente Muito Sono? Procure um Especialista!

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Para o diagnóstico do sono excessivo ou das doenças neurológicas relacionadas com a SED, inicialmente é necessário fazer a história clínica e os exames físicos do paciente, de forma detalhada, para alcançar as possíveis causas dos sintomas relatados. Nesse relato é importante saber detalhes do sono excessivo: quando começou, como é a qualidade do sono, qual é o impacto dessa sonolência na rotina, entre outros fatores. O médico pode pedir um diário do sono, em que o paciente registra esses eventos. Já o exame físico vai focar em questões como obesidade, hipertensão, respiração e etc., além de questões relacionadas com uma possível apneia do sono ou doenças neurológicas. 

Exames específicos vão entrar em ação quando a SED for estabelecida como patológica, utilizando referências como a Escala de Sonolência de Epworth e a Escala de Sonolência de Stanford, além de exames como a polissonografia, um teste que monitora a atividade respiratória, muscular e cerebral enquanto o paciente está dormindo. 

Os marcadores biológicos de fato só estão presentes na narcolepsia tipo 1, o que dificulta o diagnóstico das demais e torna ainda mais importante estar acompanhado de profissionais preparados, como os que você encontra no Inest, Instituto Neurológico no ES. Entre em contato e agende sua consulta!

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